ABOUT

 

PARA O LOURENÇO E SOBRE O LOURENÇO, COM GRANDE AMIZADE !

Azul, pequenino, menino, criar, arquitecturar, amigos, paixão, lápis e carvão…..
          folhas, bloco, sol e som, música e musa, o império e a imperial e uma onda de sal…….
          fora, dentro, ali e aqui e acolá, nunca e talvez e sempre, quando apetece, se apetece…….

          implosão, explosão, alegria, gargalhada, cor, luz e sombra, dom que doi, talento que moi! 

Quica

AINDA SOBRE O LOURENÇO

“Há uma frase tão velha e nova quanto o destino dos homens que sai dos lábios do príncipe ( que era louco ou quase louco ou até nem o era…) – ser ou não ser , eis a questão.

 Era também esse a questão que atormentava L. Corbusier. Não que estivesse confundido, baralhado ou enganado…

Antes porque, para além da sua dualidade estética, a também sua dualidade ética era o reflexo natural do binómio Ordem Desordem- ou seja, a referência sistemática a uma ordem constituída como necessidade de condicionar a ordem desordenada da natureza humana: por um lado, o desejo sempre presente de libertar e emancipar a sociedade; por outro, um sistema rigidíssimo que tudo previa e  controlava, redutor da existência humana que se pretendia libertar – a autoridade branda e sedutora e o demónio cruel e barbáro.

 Mas o problema fundamental era, como dizia o Paul Klee, o quase construir outro mundo como se tudo pudesse acabar por uma ordem divina.  Um áparte: gosto da metodolgia, da escolha dos textos para desmontar o enunciado. Mas teria gostado duma concretização da tua omni-presença. Não podemos ficar do lado de lá do palco e limitar-nos a orientar os discursos dos actores quando, como é o caso, também somos actores: precisamente o personagem central.”  

JOÃO RODEIA  – Presidente da Ordem dos Arquitectos

Apreciação sobre dissertação de Lourenço Camâra Lomelino na Escola Superior de Arquitectura